Razão-Emoção.

A vida proporciona muitas passagens, é certo.
Mas, o que fazer com elas?
Qual rumo escolher quando o querer se torna um incidente?
E no estado de estagnação nos encontramos no limite da tolerância, do pensamento lógico, daquilo que é certo ou errado.
Conceitos em que você acreditou a vida inteira parecem perder sua veracidade.
Valores construídos, inculcados em seu entendimento, que regeram sua conduta durante tanto tempo, perdem seu juízo.
Considerações que tinham certa importância tornam-se dispensáveis.
E neutralizado...
Sem saber o que fazer, como definir, qual caminho escolher.
Inventa, reinventa, constrói-destrói-reconstrói, complica-descomplica, tenta se encontrar, se aprumar...
O que de fato se consegue é reconhecer que tudo está inacabado, que não se lida com essa grandeza confiando em conceitos, valores ou considerações, pois eles não se responsabilizam pelas suas escolhas e que trafegar no limite da razão-emoção não pode ficar desprovido de ousadia e de sabedoria.
Na verdade andar no limite da razão- emoção é andar sem reservas, sem autonomia.