Flagra

 



 
 
 
 
 
 
Flagrei-me sorrindo sozinha hoje.
Assustada fiquei quando percebi que em ti pensava
Quando na verdade já julgava que tu eras página virada.
 
Compreendi que naquela noite em que eu chorava
Era a saudade que doía dentro do peito.
Sentindo uma falta tamanha
De quem eu amei do meu jeito.

Fui apanhada no flagra 
 Quando me vi procurando vestígios teus
Nutrindo minh’alma com palavras esquecidas
Que um dia foi a verdade rejeitada por temores meus.

Que grande cilada...
Flagrada por mim mesma sem explicação
Certamente ainda há marcas tuas aqui
Que me impede de viver plenamente a abolição.

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