AMOR e POESIA

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dezembro 20, 2011

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Beleza Negra!

Aquela cor singular É muito mais que uma tonalidade É luta, é força, é vida. É gente, é povo, é dignidade. Aqueles olhos escuros Revelam um brilho sem igual Cabelos crespos sim... Não é defeito, é natural! Aquele povo bonito Tem voz, tem saber, tem memória. Tem swing, tem estilo, tem canção. Com um “lápis” na mão reescreve sua história. Aquela gente alegre De cor bela...De cor preta. Não há nada semelhante. A essa gente de beleza negra!

Amor Nordestino

Eita que sem você aqui fico é borocoxô. Não tem saudade pixototinha não. Aqui ela não bate perna nem a pau. Ela fica dando barruada o tempo todo no coração. Vôte que dentro do peito Esse amor é um pipôco só. É falar sem arrudiar mesmo Meu coração é seu homi , ó! Oxe que se você não chega logo Eu fico é com o coração arroxado Por outro lado quando sinto você aqui, visse ... Ele fica pulando desembestado. Eita homi vamos deixar de lengalenga Eu vou logo desembuchar. Vivo aluada por aí....dizem que até que tô variando. .. Só porque de você não quero me apartá. Eita cambada de gente cabulosa Me deixem amar e parem de fuxicar. Ele é meu dengo , oxente ... Eu quero mais é me aconchegar . Huum... Aquele xero no cangote Que deixa a gente abobalhado De miolo mole, roendo unha ... Você é meu xodó , meu namorado.

Aprendizado

Aprendi que apesar de existirem coisas duradouras nada é para sempre. Aprendi que por mais que se diga que é amor, existem coisas/pessoas que neutralizam a seiva desse sentimento. Aprendi que há consequências difíceis de suportar. Aprendi ouvir a razão, ainda que doa que machuque, ainda que o passado volte disfarçado em conto de fadas. Aprendi que depois do inverno vem sempre a primavera. Aprendi a motivar o blecaute da memória, ainda que seja doloroso, seja custoso lutar contra. Aprendi que é covardia jogar o jogo de outrem. Aprendi que é tolice jogar quando se já tem um vencedor. Aprendi a deixar ai, a não ser pesado para alguém. Aprendi a chorar em silêncio quando é preciso. Aprendi a driblar quando a saudade bate a porta. Aprendi a aprender a esquecer. Aprendi que tudo é aprendizado. Aprendi a desocupar lugares. Aprendi a preencher com outras coisas, outras pessoas. Aprendi a desafogar a força da paixão. Aprendi a canalizar o desejo para mais pe...

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