Tão cansada...
Tão exausta, tão aborrecida.
A quem estou tentando enganar com isso?
Não consigo enganar nem a mim mesma.
Se é que quer saber.
Não suporto mais essa ideia de viver assim...
Hora acima dos acontecimentos,
Hora submergida por eles...
Tentando driblar os anseios
que confusos ficaram.
Esforçando-se para não ser
esmagada pelas dúvidas cruéis.
Pela incerteza da melhor
escolha,
Pela insegurança de ter
feito a coisa certa.
Sem saber se deveria ter me
permitido.
Se deveria ter me concedido
em sentir, em sonhar, em realizar.
Lutei tanto contra tudo, em
favor do que achava ser o certo.
Agora, estou aqui, confusa,
cansada, exausta.
Minha mente virou um campo
de batalha,
Aonde tudo vem à tona, sem
segredos, sem reservas.
É onde eu tenho que lidar
sozinha com tudo,
Onde a verdade está diante
de mim, e não tenho para onde fugir.
Não posso falar, não posso
chorar, não posso gritar.
E exaustivamente... Silencio-me.
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