Carta de amor!




Cheia de enigmas e charadas,
Dizia tudo que você precisava saber.
Mesmo sem sim, sem não...
Sem nome, sem endereço...
Nós dois sabíamos que era para você.
Era ríspida, melosa...
Hora esclarecia, hora confundia.
Às vezes atrevida. Quase sempre tímida.
Mas você parecia que entendia.
Havia verdade nas palavras,
É certo que havia medo também.
Mas, era autêntica, real, verdadeira...
Era minha, e não de “alguém”.
Mesmo sem muito dizer...
Tudo era puro, sem tirar, sem pôr.
Minhas palavras eram suas...
Na minha carta de amor!











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