Estranhos...
















E no final entendemos que a distância geográfica,
Não era a maior das limitações.
Mas, a distância que se formou entre nós,
Aconteceu dentro dos limites das emoções.
Hoje, somos simplesmente dois estranhos.
Alheios ao que acontece um com o outro.
Tanta presença foi tomada por uma ausência invasiva.
Que nos deixou assim, sem saída.
Tanto carinho, tanta atenção, tanta dependência...
Ficaram assim, perdidos em um turbilhão.
E quase sem motivo algum,
Fomos nos desconhecendo, até sermos quem somos hoje:
Dois estranhos, inertes ao próprio coração.
Não há palavras, não há sensações...
Não há sentido, não há nada.
E no final, percebemos que não nada restou.
Somos dois estranhos tendo uma relação comportada.











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