Espiando

















E às vezes olho pela janela,
E espio ela passar.
Menina doce, levada.
Como vou deixar de lhe amar?

E distante, só me resta lamentar.
Quão ingênuo fui...
Quando pensei que poderia suportar.

Longe dela,
Os dias perderam um pouco do seu encanto.
Ficando, insistentemente,
O anseio de continuar lhe amando.

Falta-me coragem, é verdade,
De sair ao seu encontro.
E dizer-lhe baixinho:
Menina, vamos matar essa saudade,
Vamos nos amar,
E pronto.

Mas,
Decido continuar apenas espiando!!

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